Vocês conhecem uma pessoa que é uma “biblioteca viva?”. Sabe aquela pessoa, normalmente demais idade, que adora contar uma história, um causo, cantar uma cantiga ou ensinar brincadeiras que fazia quando era criança? Muitas vezes, pessoas assim estão pertinho da gente e a gente nem percebe. A atividade tem como objetivo estimular o público a entrar em contato com conhecimentos populares e tradicionais que nem sempre estão nas estantes de uma biblioteca, mas constituem acervos de toda uma vida e de gerações.

Nessa oficina criativa, a equipe da Bibliotech apresentará a técnica para confeccionar capas de livros em formato cartonera. Cartonera?! O movimento das cartonera teve início em Buenos Aires, durante o drástico período da crise econômica, onde editoras produziam de forma independentes seus livros recorrendo a recursos e materiais acessíveis como o papelão. Durante a oficina os participantes conhecerão um pouco do movimento e também confeccionarão um caderno utilizando a técnica da cartonera.

Inspirada pelo jogo “Black Stories”, a equipe desafiará o público a desvendar um enigma. Primeiro, será dada uma dica a partir de uma história inspirada no livro: “Meia-Noite na Biblioteca”, de Alonso Alvarez. Depois da história, os participantes poderão fazer perguntas que podem ser respondidas apenas com sim ou não para desvendar o enigma.

Os almanaques eram produzidos e difundidos com múltiplos propósitos, dentre eles o de circular informações úteis, manter e renovar tradições culturais, relatar os eventos e personagens do seu tempo.

Lucia Lobo é uma garotinha de covinhas cativantes, sardinhas charmosas e narizinho adorável. Lucia Lobo parece uma garotinha muito encantadora. Mas… na verdade, Lucia Lobo é uma garotinha muito sapeca. Um dia, a menina inventou que um leão havia invadido a biblioteca e acabou deixando toda cidade em alerta. O que Lucia Lobo não esperava é que seria descoberta e teria que arcar com as consequências de suas traquinagens. A atividade é inspirada no livro de Dave Skinner, “Tem um leão na biblioteca!” e contará com o uso de recursos cênicos, sonoros e com a participação interativa do público.

Em “Ceuci, a mãe do pranto”, Cristino Wapichana nos reconta um conto do povo indígena Anambé, extinto a mais de cem anos, que habitava a região norte do Estado do Pará. Na narrativa, um valente(porém teimoso) garoto sai de casa para pescar, mas ignorando os pedidos de sua mãe para que tome cuidado com a terrível Ceuci, acaba caindo nas garras dela e vive uma jornada extraordinária e repleta de simbolismos acerca do tempo, da vida, da morte, da juventude e da velhice. A atividade integra a programação de fevereiro para marcar o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas.